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Centro Educacional da Fundação Salvador Arena

Doses de esperança: a tão aguardada vacina

De repente, um vírus inesperado e silencioso. Com ele, sonhos, planos e atividades tiveram que se adaptar a uma nova e dura realidade: o distanciamento social. Visitar a família se tornou um imenso privilégio, já que todos precisaram ter um enorme cuidado com familiares que se enquadravam na categoria grupo de risco. Abraços calorosos foram substituídos por breves toques de mãos e o tão amado sorriso no rosto só pôde ser demonstrado pelo olhar, devido ao uso das máscaras.

Enquanto o mundo se voltava aos cuidados para evitar a propagação, cientistas de todas as nações se preocupavam em descobrir um bem precioso para acalentar a população: uma vacina. A atenção se voltou à comunidade científica, contando os dias para a descoberta que simbolizaria o retorno da vida da maneira como se conhecia. Muitos países investiram em recursos humanos e financeiros e, com isso, uma corrida contra o tempo se iniciava com a esperança de poder salvar o maior número de vidas.

Com muito orgulho podemos afirmar que o Brasil, mesmo com tantas barreiras para o incentivo do desenvolvimento científico, possui grandes instituições científicas que, junto a outros países, procuravam incansavelmente a “dose da esperança”, a única capaz de sanar a propagação desse vírus tão violento. O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Life Science, deu andamento a um estudo brilhante, assim como a Fundação Oswaldo Cruz e, ao final de longas testagens em colaboradores da linha de frente, ambas as vacinas foram aprovadas pela Anvisa.

Após um longo período de preocupação e angústia, somente uma notícia dessas para consolar o coração das famílias das mais de 200.000 vítimas acometidas pelo novo coronavírus, assim como o de tantas outras que acabaram sofrendo os horrores dessa moléstia. Só quem possui um familiar enfermo ou pertencente ao grupo de risco sabe o que significam o medo, o desespero e o sentimento de incapacidade por não poder proteger a pessoa o suficiente para que o vírus não a atinja. E essa “mistura” de sentimentos torna-se desesperadora quando o seu ente não resiste aos impactos.

É de suma importância que a ciência possa ser devidamente reconhecida em nosso país, a fim de que mais verbas possam ser liberadas para tal. A ciência e os profissionais que nela se dedicam podem transformar a realidade do país, assim como dar esperança a seu povo. Somente a ciência, aliada ao avanço da tecnologia, consegue transformar o presente, ressignificar o passado e preparar o futuro para que ele traga inúmeros benefícios à vida, à população.

Portanto, a vitória de uma vacina 100% brasileira é fruto de pessoas que passaram a vida se dedicando ao conhecimento, à transformação, ao bem coletivo. Pessoas que, junto aos profissionais da saúde, fizeram as suas profissões serem ainda mais admiradas, mostrando o verdadeiro significado das palavras “empatia”, “amor ao próximo”, “solidariedade”. E são delas que, após o fim dessa turbulência, teremos sempre que lembrar. Que a ciência e os profissionais da saúde sejam eternamente recompensados por salvar a minha, a sua e a nossa família. Afinal, não há gratidão maior do que poder contemplar o esforço e a honra dessas pessoas que, de fato, “vestiram a camisa” de uma nação.

 

Colaboração: Jéssica Alves Amorim (aluna do curso de Administração da FTT)

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