Como você considera seu nível em inglês? Básico, intermediário, avançado ou fluente? Independente da definição, o fato é que hoje em dia o inglês já faz parte das nossas vidas, seja em músicas, filmes e até no vocabulário corporativo. Sua importância está cada vez mais visível.
Diferentemente do português originado do latim, o inglês é de origem germânica ocidental, e é considerada a língua mais conhecida mundialmente, além de ser a mais ensinada, já que a maioria das negociações pelo mundo utiliza o inglês como língua oficial.
Mas como podemos desenvolver o inglês sem estarmos matriculados em um curso ou numa escola de idiomas?
Isso é simples! Assim como aprender a dirigir, tocar um instrumento musical, estudar uma matéria difícil, o segredo está na prática. Diversos estudos da neurociência mostram que, com a repetição constante de determinada atividade, nosso cérebro absorve melhor o aprendizado.
Nesse sentido, ao colocar o inglês no seu dia a dia você se exporá constantemente ao idioma, e aos poucos aquilo que era desconhecido poderá passar a fazer parte de seu cotidiano.
Antes de iniciar sua jornada ao novo idioma, para que o caminho seja mais enriquecedor, é necessário que você tenha em mente qual é o motivo que o leva a procurar aprendê-lo. Pegue um caderno e escreva: você quer aprender inglês para o trabalho, para viajar, para lazer ou para negócios? Seja qual for o objetivo, guarde-o com carinho, pois ele o ajudará na caminhada.
Além disso, as atividades voltadas ao aprendizado devem desenvolver as quatro habilidades do inglês: listening (escuta), reading (leitura), writing (escrita) e speaking (fala). Além disso, devem ser do seu interesse, para que você não desanime logo no início e esteja de acordo com sua meta. Alguns exemplos são:
- Músicas:
Músicas em inglês são populares em todo o mundo, e elas são um grande tesouro para desenvolver o idioma. Você consegue ouvir a pronúncia das palavras (desenvolvendo sua escuta); com a letra, é possível adquirir vocabulário, e cantá-la em voz alta junto com o cantor pode auxiliá-lo no desenvolvimento da fala e da leitura. Dessa forma, quando tiver oportunidade de ouvir aquela música em inglês preferida, não hesite em cantá-la e estudar a letra descobrindo seu significado.
- Filmes e séries
Se você gosta de assistir a séries e filmes e está a fim de aprender um novo idioma, mudar a legenda e até colocar o áudio do seriado em inglês pode ajudá-lo a compreender melhor a nova língua, pois propiciam a associação das palavras novas com o contexto em foco, além de apresentar diversos tipos de linguagem, formal e informal, o que faz com que você possa imergir em situações diferentes.
Se quiser intensificar ainda mais o aprendizado, ao se deparar com uma palavra ou expressão diferente, pause a cena, pesquise na internet seu significado e anote em um caderno. Além disso, repetir a frase várias vezes o ajudará a melhorar a dicção das palavras.
- Aplicativos
Adquirir vocabulário e melhorar a compreensão das palavras são partes importantíssimas no processo de aprendizagem de um novo idioma, mas a gramática também seu papel nesse processo.
Para aprender as regras, pode-se assistir a vídeos disponíveis na internet, utilizar livros didáticos, bem como utilizar os aplicativos no celular. Há diversos deles que utilizam a gamificação como método de aprendizagem, ou seja, você aprende as regras gramaticais em um cenário de jogo.
É claro que esses são somente alguns exemplos e não uma regra, pois é possível também aprender inglês com livros infantis, jogos, ouvindo podcast e até falando sozinho. Cabe a você testar e descobrir qual método é o mais adequado à sua rotina e seu gosto, já que tornar o processo de aprendizado mais prazeroso pode ser mais produtivo.
No entanto, não podemos esquecer que estudar inglês, ainda é estudar, e isso exige dedicação e persistência para treinar as habilidades. Dessa forma, organizar o estudo da língua inglesa ao seu tempo livre e se dedicar constantemente ao aprendizado podem trazer muitas oportunidades e com certeza seu esforço vai ser recompensado.
Colaboração: Sarah Rocha dos Santos (aluna do curso de Administração da FTT)