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Centro Educacional da Fundação Salvador Arena

Do plantio até a sua casa: a rastreabilidade por trás da segurança dos alimentos

Você está assistindo televisão no horário nobre e observa uma mensagem sobre recall, referente a carros de determinada marca, modelo e ano comunicando sobre um problema comum que pode gerar riscos à saúde dos clientes e informando que devem entrar em contato por meio do SAC da empresa para proceder às medidas de correção para o problema identificado. Acredite, não é apenas a indústria automotiva que passa por situações como essa; a indústria alimentícia também enfrenta desafios como esse.

Infelizmente, podem ocorrer casos de contaminação (física, química ou biológica), infecção ou intoxicação alimentar e outras situações que acabam levando órgãos como o MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) ou a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a rastrearem produtos para resolver situações assim. Por conta disso, a própria empresa pode fazer o recolhimento ou recall dos produtos, ocorrendo a remoção dos produtos não conformes nos pontos de vendas e distribuidoras ou até o produto em posse do consumidor. Afinal, a indústria de alimentos deve garantir qualidade e segurança ao consumidor, além do objetivo de buscar a total satisfação do cliente quanto ao produto ou serviço oferecido.

Rastreabilidade do começo ao fim

Todo ingrediente ou alimento deve possuir a descrição de rastreabilidade na embalagem ou no rótulo. Termos como “produzido em”, “envasado em”, “registro no MAPA”, “CNPJ” e outras terminologias são encontradas no produto de forma que permitam identificá-lo, seja uma única unidade ou até mesmo um lote inteiro de produção considerado não conforme. Matéria-prima, colheita, processamento, fabricação, transporte, armazenamento, distribuidora, varejo e toda a cadeia que envolva o produto precisa contar com a identificação e o rastreio para localizar a causa raiz e a responsabilidade pela inconformidade gerada.

Indústria 4.0 na palma da mão

A internet e o mundo digital já estão integrados na vida das pessoas, e a indústria não ficou para trás. Os clientes, indústrias e órgãos vigentes demandam por informações que assegurem a segurança e a qualidade dos alimentos. Por exemplo, o QR Code e sensores para embalagens inteligentes não reúnem apenas informações detalhadas do produto, mas sobre toda a cadeia de distribuição, seja a venda de pescados, na qual a temperatura correta é um dos fatores essenciais para assegurar a sua inocuidade, ou até mesmo um sorvete em pote cujo descongelamento é indesejado ao longo do transporte e comercialização. As aplicações se tornaram múltiplas para o mercado.

Autores: Gustavo do Nascimento, Íris Cortez Rosendo, Mateus da Cunha Galvão Lopes, alunos do curso de Engenharia de Alimentos, da Faculdade Engenheiro Salvador Arena.

Orientadora: professora Cátia Palma de Moura Almeida

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